quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ode Disléxica

Não há nada melhor do que matar saudades, principalmente quando se trata de alguém de quem realmente gostamos. Retidos na memória ficam o restaurante tipicamente português no poético Bairro Alto, uma farta refeição e uma bela garrafa de vinho tinto: o perfeito acompanhamento para uma prazenteira noite na companhia de uma pessoa que tanto admiro. Acredito piamente que o profundo grau de introspecção, assim como o nível de abstracção da interminável conversa serão fonte de abundantes comentários por parte dos empregados da casa, de estranhar se porventura tal fosse novidade. Atravesso o rio e chego a casa saciado, não por causa da refeição, mas devido à deliciosa e interminável tagarelice temperada com fundamentados argumentos e bonitas questões. Tudo isto cortesia "daquela menina dos olhos castanhos".

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