Sem a mínima predisposição para esperar quase uma hora pelo cacilheiro da meia noite e vinte, tomo a brusca decisão de apanhar um táxi até Almada. Como não sou capaz de viajar sozinho no banco traseiro e porque meter conversa faz parte da experiência, em poucos minutos já o taxista começou a contar a história da sua vida, ao ponto de se enganar na saída para a ponte. A meio do caminho lá se lembra de perguntar: "Então e o senhor o que faz?", "Sou tradutor" - respondo eu. "Ora bem, uma profissão bastante útil". Esboço um sorriso, mas no fundo fico a matutar: simpático ou condescendente...?
Há 6 anos
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